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Franchising

Empreendedorismo no mercado de franquias: como funciona e seu impacto no mercado

10 min de leitura Central do Franqueado


O empreendedorismo é a atividade desenvolvida por indivíduos a partir da identificação de um problema ou demanda, construindo uma solução e gerando impacto positivo e mudanças no mercado e na sociedade. No mercado de franquias, o empreendedorismo é a alma do negócio. Confira e saiba como o empreendedorismo no franchising impacta a economia!

A geração de novas ideias e iniciativas acontecem diariamente no Brasil e no mundo. A busca por resolver problemas está na história da humanidade e, portanto, o empreendedorismo se manifesta desde nas atividades cotidianas até nas soluções na economia, suprindo demandas e gerando novas oportunidades

No mercado de franquias, o empreendedorismo está na essência, de forma que o crescimento do setor só acontece por meio do surgimento de novos empreendedores. Estes empreendedores investem em marcas, cujos donos também empreenderam quando a fundaram, e assim o ciclo se repete, fomentando todo um ecossistema em constante crescimento. 

Portanto, com o desenvolvimento do franchising, também há o desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil. Com ambos sendo fomentados, a economia brasileira é beneficiada, que cresce e é inovada através do empreendedorismo. 

Muitos brasileiros buscam empreender, principalmente em cenários de crise, onde o desemprego aumenta e as alternativas de renda se apresentam atrativas. Segundo o Ministério da Economia, em 2020 o Brasil registrou um recorde de novas empresas abertas, encerrando o ano com cerca de 20 milhões de negócios ativos, um crescimento de 6% em relação a 2019

Sendo assim, desenvolvemos este conteúdo para falar sobre a importância do empreendedorismo na economia e como o mercado de franquias impacta neste ambiente. Também daremos dicas de como empreender no franchising e porque este é um dos melhores mercados para abrir um negócio. 

Veja o que você vai encontrar neste conteúdo:

O que é empreendedorismo?

Existem diversas definições para o termo “empreendedorismo”. O conceito que conhecemos atualmente vem da palavra francesa entrepreneur, que significa “atravessador” — elo entre a fonte fornecedora e o consumidor que assume riscos para realizar a intermediação.

Na Administração, uma das definições mais conhecidas é a do economista norte-americano Joseph Schumpeter. Ele classificou o empreendedorismo como o fenômeno responsável pela destruição criativa. Ou seja, ao buscar por novas oportunidades de mercado, o empreendedor acaba deixando para trás o que é ultrapassado e gerando inovação por meio do desenvolvimento de novos produtos e métodos de produção.

Portanto, dentro dessa concepção, o empreendedorismo seria a vanguarda do processo econômico, responsável por tudo que há de novo no mercado.

No livro “Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios”, o professor José Dornelas traz uma definição menos conceitual. Para ele, empreender tem a ver com fazer diferente, antecipar-se aos fatos, implementar ideias, buscar oportunidades e assumir riscos calculados. Mais que isso, está relacionado com a busca da autorrealização.

No entanto, engana-se quem acha que o conceito diz respeito apenas ao surgimento de novos negócios. Muito pelo contrário, o empreendedorismo pode (e deve) muito bem atuar em empreendimentos já existentes.

O bom gestor é aquele que está sempre em busca de novos caminhos para a sua empresa. Desta forma, ele garante não apenas o aumento da rentabilidade, mas também a sobrevivência do negócio. Afinal de contas, como dissemos anteriormente, a cada dia que passa o mercado se torna mais dinâmico e competitivo.

Qual o cenário do empreendedorismo no Brasil?

O povo brasileiro é conhecido por ser um povo extremamente criativo e batalhador. Os desafios enfrentados diariamente pelos cidadãos para superarem as rotinas com os desafios de um país em desenvolvimento fazem com que os brasileiros encontrem formas de inovar e promover soluções para os problemas cotidianos. 

Com essa criatividade natural do povo, o empreendedorismo no Brasil se torna mais acentuado, mesmo com todo o cenário econômico e social do país. Esses desafios se manifestam principalmente na burocracia que os empreendedores brasileiros enfrentam para iniciar suas operações, pagar tributos, regularizar-se, ter acesso a crédito e etc. 

Podemos exemplificar ao falar sobre a dificuldade de prestar contas ao governo e a pesada carga tributária que os empreendedores enfrentam. Segundo a pesquisa Doing Business, realizada pelo Banco Mundial neste ano, as empresas brasileiras gastam 1.958 horas ao ano para realizar o pagamento de impostos. Isto é seis vezes mais que a média da América Latina, que é de 332 horas ao ano.

Mesmo assim, o empreendedorismo no Brasil se mostra forte e resiliente. Podemos ver esta realidade por meio dos dados do cenário empreendedor no país. 

De acordo com a pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2020, o Brasil atingiu uma taxa de empreendedorismo total de 31,6%. Isto significa a parcela da população adulta envolvida em um negócio em fase inicial, com até 3,5 anos de operação. 

Este índice coloca o Brasil como o sétimo país com maior população empreendedora no mundo. Mesmo com as dificuldades enfrentadas com a burocracia excessiva no Brasil, o empreendedorismo encontra espaço para crescer no país. 

O mesmo relatório aponta que os índices de empreendedorismo apontam para mais negócios sendo abertos no Brasil. Segundo os dados levantados em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), a taxa de empreendedorismo potencial, apontou que 53% dos adultos entrevistados pretendem abrir uma empresa em até três anos.

Como o mercado de franquias impacta o empreendedorismo brasileiro?

No mercado de franchising não é diferente. Segundo relatório da Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2020 haviam 156,7 mil unidades de franquias no país. Foi uma redução de 2,6% se comparado ao ano anterior, porém já é maior que o número de unidades em 2018, o que aponta para uma recuperação após a pandemia. 

A projeção realizada pela instituição para o mercado de franquias era de que houvesse um crescimento de 5% no número de unidades franqueadas até final de 2021. Portanto, o empreendedorismo dentro do franchising segue sendo fomentado e se encontra em um caminho de retomada no período de pós-pandemia, onde a recuperação econômica irá gerar mais renda para os empreendedores e, consequentemente, mais empregos para os trabalhadores.

O setor se encontra otimista para o pós-pandemia, prevendo aquecer o mercado empreendedor. A pesquisa realizada pela ABF aponta que 64% das redes de franquias preveem um crescimento superior a 10% em 2021. A expectativa é de recuperação e retorno aos padrões crescentes que o mercado de franquias estava tendo no período pré-pandemia.

Qual é o perfil empreendedor de franquias?

1 – Flexibilidade para seguir direcionamentos

Empreendedores que ingressam no franchising como franqueados devem estar cientes da liderança da franqueadora na tomada de decisão. Neste sistema, a franqueadora é a responsável por direcionar as ações de marketing, novos produtos, formatos de operação e processos. 

Portanto, um empreendedor de franquias precisa estar disposto a ser liderado. Apesar de gerenciar sua equipe na operação da franquia, na maioria das tomadas de decisão, o franqueado deverá estar disposto a se submeter ao direcionamento do franqueador. 

Essa é uma característica essencial para uma boa relação entre franqueador e franqueado. No entanto, isso não significa que o franqueado não deva colaborar e se engajar, o que iremos falar a seguir. 

2 – Ser colaborativo e engajado com propósitos

Como comentamos na dica anterior, estar disposto a se submeter às decisões da franqueadora não basta. Apesar de importante este fator, a participação dos franqueados com ideias e colaborações é essencial para o crescimento da rede. 

Podemos afirmar isso, pois, por mais que o franqueador seja o guia da rede, diversas mentes colaborando para o objetivo final é mais produtivo e os resultados são melhores. Isso porque os conhecimentos e experiências de cada franqueado da rede podem complementar a visão do franqueador. 

3 – Disposição para se envolver diretamente na operação

O mercado de franquias é um sistema de gestão compartilhada, onde a franqueadora divide o gerenciamento da sua marca com os franqueados que abrem novas unidades. Esses franqueados são quem guiam a unidade e trabalham diretamente com ela no dia a dia. 

Portanto, o empreendedor que deseja atuar no franchising precisa estar preparado para trabalhar diretamente na unidade franqueada. Há exceção em algumas grandes redes, como as gigantes do fast food, onde o trabalho é terceirizado a um gerente de operações. 

No entanto, empreender com uma franquia significa colocar a mão na massa. Sendo assim, ao considerar se tornar um empreendedor de franquias é preciso ter ciência de que precisará estar atuando à frente da operação. 

4 – Liderança forte

Em muitos modelos de franquias, os empreendedores precisam atuar gerindo pessoas. Ou seja, precisam administrar a unidade, suas finanças e também os recursos humanos. 

Apesar de existirem algumas franquias para empreender sozinho, em sua maioria, o franqueado precisa de colaboradores. Portanto, para que a unidade tenha um bom desempenho, é preciso que o empreendedor que a gere seja uma forte liderança. 

Uma liderança forte deve inspirar seus colaboradores, não apenas servindo como um chefe, mas como um modelo de como agir na operação. Por isso, uma acentuação do perfil de líder pode facilitar o trabalho e melhorar o desempenho de uma unidade que este empreendedor irá gerenciar.

Como empreender no franchising?

O empreendedorismo no sistema de franquias funciona com uma franqueadora, que detém uma marca, cedendo seus direitos de uso para um investidor, que será o franqueado. Dentro destes direitos está a replicação da operação, uso da marca e do know-how desenvolvido pela rede

O franqueado passa por um processo de seleção das franqueadoras, que avaliam sua capacidade de investimento e a compatibilidade do seu perfil com o da rede. Após isto, o franqueado recebe a Circular Oferta de Franquia (COF), que deve ser entregue obrigatoriamente até no máximo 10 dias antes da assinatura do contrato. Neste documento a franqueadora irá detalhar as obrigações e direitos do franqueado, como funcionará a operação e etc. 

Na maior parte dos casos, após a validação da COF e a assinatura do contrato de franquia, há um período de treinamento deste novo empreendedor, que agora se tornou franqueado da rede. Neste processo, a franqueadora deve transmitir todo o know-how da marca, para que garanta a padronização nos processos e preserve a identidade da marca. 

Em alguns casos não há treinamento para o início da operação, vai depender do segmento que a rede opera e o produto ou serviço que a marca oferece. Após este processo, o empreendedor já poderá iniciar seu negócio com sua franquia. 

Para investir em uma franquia, o empreendedor interessado deve pagar um valor de investimento que corresponde à taxa de franquia e aos custos para capital de giro. A taxa serve para cobrir os custos de implementação da rede, com treinamento e etc. 

Após a operação iniciada, o franqueado remunera a franqueadora mensalmente com o pagamento de royalties, que podem ser cobrados com uma porcentagem do faturamento, compra de produtos que a própria franqueadora fornece ou até um valor fixo mensal. Isto depende de como a franqueadora irá definir a cobrança dos royalties. 

Outros custos como a promoção de campanhas de marketing e propaganda para divulgação da franquia serão cobrados do franqueado por meio da taxa de propaganda. Não são todas as franquias que cobram, então depende da marca que o empreendedor estiver interessado. 

Desta forma, os empreendedores atuam no franchising e ajudam a fomentar o cenário empresarial do Brasil. Essa movimentação econômica beneficia todo o ecossistema do mercado e também a economia em um geral. 

O franchising é um mercado muito grande, com opções de investimento em diversos segmentos, desde Alimentação até Serviços Automotivos. Com toda esta versatilidade, o mercado se torna atraente para novos empreendedores, que podem encontrar um segmento que os agrade e combine com sua personalidade. 

Além da diversidade de segmentos, o franchising tem se modernizado e acompanhado as tendências de negócios no mundo digital. Portanto, existem franquias home based que servem para empreendedores que buscam seu negócio em casa, passando por quiosques, containers, food trucks e até as famosas lojas. Opções não são o que falta para empreender com uma franquia. 

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