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Criptomoedas passam a ser aceitas como forma de pagamento no mercado de franquias

1 min de leitura Andrei Arndt


A aceleradora de franquias 300 Franchising, que reúne 70 redes brasileiras, começou a aceitar criptomoedas como Bitcoin e Ethereum como formas de pagamento para taxas de franquia. A empresa, a primeira no mercado de franquias a aceitar criptomoedas no Brasil, é avaliada em 1 bilhão de reais. Em seu portfólio estão as marcas Oca de Savóia, 10 Pastéis e Albert ‘s FamousA 300 Franchising ampliou os meios de pagamento com o objetivo de atrair mais investidores do mercado de criptomoedas.

A adoção de criptomoedas como formas de pagamento parece indicar um caminho em que o mercado financeiro e os investidores estão cada vez mais próximos da tecnologia. O Bitcoin e Ethereum são as duas criptomoedas mais negociadas no mercado e estão presentes nas carteiras de investimento de empresas como Tesla, Paypal e Mercado Livre. O  Bitcoin representa quase a metade do mercado de cripto ativos, aproximadamente 45%. Enquanto o Ethereum é é a segunda maior e equivale a 17,5%,

Para Erlon Labatut, especialista em franchising, as criptomoedas são uma realidade do mercado atual e não podem ser deixadas de lado. Principalmente no mercado de franquias, em que a constante atualização e acompanhamento das novidades é uma obrigação. 

Apesar da falta de regulamentação das criptomoedas no Brasil, Erlon reafirma a importância das franquias cumprirem seus deveres legais. “A formalização e o pagamento dos impostos deve ocorrer da mesma maneira para que a franquia atenda a legislação. A diferença é apenas na forma de recebimento, as obrigações continuam as mesmas”, comenta.

O especialista enxerga com otimismo a inclusão das criptomoedas como meio de pagamento, mas ressalta que as possibilidades ainda são pouco exploradas. “Ainda há muito o que se explorar neste sentido, por exemplo, a aplicação de smart contracts para garantir o cumprimento dos deveres das partes pode ser uma segunda e relevante etapa do uso da tecnologia do blockchain nas relações de franquia.”

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Andrei Arndt

Redator em Central do Franqueado


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