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Mais de 57% das franquias brasileiras adotam o formato de Dark Kitchen em 2021

2 min de leitura Filipe Pacheco


A Associação Brasileira de Franchising (ABF) revelou na Pesquisa de Desempenho do setor no segundo trimestre de 2021 que o formato de Dark Kitchen está sendo adotado por 57,4% das franquias. Dentro destas franquias, 21,3% já estão atuando com Dark Kitchens e outras 11,5% estão em fase de implementação

A pesquisa foi realizada com 252 entrevistas entre abril e maio deste ano. No resultado, 42,6% das redes alegaram não ter interesse na implementação de Dark Kitchen para sua franquia. O formato ainda é novidade no Brasil e com a pandemia ganhou um destaque que vem o colocando como uma grande aposta para as franquias de alimentação.

De acordo com o levantamento, o Dark Kitchen representa 7,2% do faturamento das redes que adotaram este modelo. A projeção é de que esta parcela possa chegar a 13,5% do faturamento dentro de seis meses

Das franquias que adotaram o modelo como formato de franquia, 13,1% possuem uma Dark Kitchen própria da rede. As outras 8,2% das redes dentre elas utilizam Dark Kitchens terceirizadas ou comunitárias. Isto também é uma tendência, onde diferentes marcas compartilham cozinhas construindo um espaço de coworking entre diferentes marcas. 

Para o CEO da Central do Franqueado e especialista em franchising, Dario Ruschel, o sucesso do formato Dark Kitchen está diretamente atrelado às plataformas de delivery e ao barateamento dos custos para implantação de uma franquia neste formato. 

“Se for colocar as duas propostas de forma comparativa em uma planilha, o empreendedor pode se assustar com os números, visto que, ao posicionar um restaurante, deverá optar por um ponto de loja com um fluxo interessante de pessoas e normalmente esses aluguéis por via de regra são caros”, afirmou. 

A diminuição de custos também está ligada à operação enxuta de colaboradores. Dario explica que em modelos mais tradicionais como restaurantes, é preciso oferecer serviços como atendimento com garçons e mais funcionários para limpeza, atendimento de caixa e etc. Enquanto isso, a Dark Kitchen permite diminuir o número de colaboradores e consequentemente economizar recursos. 

Segundo o especialista, no novo formato, é possível economizar entre 30% a 40% na implantação de uma franquia. “Podemos também dizer que estruturas mistas e híbridas que integrem os dois formatos de operação tendem a capturar um valor mais alto ainda se comparado a opções somente de um ou de outro”, completou.

Dario vê as Dark Kitchens como um formato a ser cada vez mais viabilizado na expansão de franquias, tornando-se opção para novos investidores. Segundo ele, este espaço não se dá apenas pela tendência, mas pela facilitação das operações. 

“Como qualquer modelo de negócio que demora tempo para ser arquitetado e melhorado, o Dark Kitchen ainda possui muito espaço pela frente, pois ainda deve haver diversas melhorias incrementais no que tange a processos, estrutura, organização e toda modelagem que um negócio deve ter para se preparar para a escala”, projetou. 

A relação do crescimento do formato e a pandemia de Covid-19 é visível. Como relembra Dario, o Dark Kitchen era pouco utilizado no Brasil antes da pandemia, o que acabou sofrendo uma aceleração e popularização do formato durante o período. “Se antes isso era algo incipiente, hoje podemos dizer que cada vez mais vem se consolidando o modelo nas suas diversas plataformas”, garantiu Dario.

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Filipe Pacheco

Redator em Central do Franqueado


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