Tráfego pago: descubra como atrair novas oportunidades para sua franquia
8 min de leitura Iury Casartelli
Imagina se você desenvolvesse um grande site para finalmente colocar sua franquia na internet e, depois de todo trabalho e investimento, ele não recebesse visitantes. Seria horrível, certo? Mas não há motivos para se desesperar. Hoje em dia, são diversas as estratégias de marketing digital para aumentar o número de acessos no seu domínio.
Em um mundo digitalmente conectado, a competição por visibilidade e clientes nunca foi tão acirrada. Para as franquias, essa realidade é ainda mais crucial. Atrair e reter clientes é essencial para o sucesso de qualquer empreendimento, e o tráfego pago emerge como uma ferramenta indispensável nessa jornada.
Neste texto, vamos falar um pouco sobre uma das mais importantes: o tráfego pago.
Imagine a capacidade de direcionar um fluxo contínuo de potenciais clientes diretamente para sua franquia, aumentando não apenas a visibilidade, mas também as oportunidades de conversão. O tráfego pago oferece exatamente isso – um meio estratégico para colocar sua marca na frente do público certo, no momento certo.
Neste artigo você lerá sobre:
- O que é tráfego pago?
- Como o tráfego pago funciona?
- CPC e CPM
- As maiores fontes de tráfego pago
- Considerações finais
O que é tráfego pago?
Tráfego, de forma geral, diz respeito aos acessos no seu site, blog, loja ou página. Assim, a modalidade paga se refere à divulgação da sua marca através da compra de anúncios em ferramentas que cedem esse espaço, como redes sociais e demais plataformas virtuais. Esse processo que visa chamar a atenção dos usuários para o seu site, quando bem executado, dá início ao que chamamos de jornada de compra.
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Esse método se difere, por exemplo, do tráfego orgânico, que traça estratégias para atrair clientes de forma espontânea e gratuita. Vejamos com mais detalhes as diferenças entre esses dois tipos de tráfego para que fique claro o conceito geral apresentado no texto.
Exemplo: um usuário quer saber como fazer a gestão de marca de uma franquia e, para isso, faz uma pesquisa no Google. Como sabemos, as pessoas costumam clicar nos primeiros resultados e, fazendo isso, nosso usuário contabilizará como uma visita orgânica para aquela página, um acesso espontâneo. Em contrapartida, se ele chegasse a essa mesma página ao clicar em um anúncio encontrado, por exemplo, no YouTube, faria parte do tráfego pago.
Dessa forma, o investimento no aumento do tráfego pago se mostra muito importante, uma vez que, com tanto conteúdo sendo produzido, figurar na primeira página de resultados do Google e demais mecanismos de busca não é uma tarefa simples.
No entanto, mergulhar no mundo do tráfego pago exige mais do que simplesmente investir em anúncios. É uma arte complexa, onde cada clique, cada palavra-chave e cada segmentação são peças fundamentais de um quebra-cabeça maior. Neste artigo, desvendaremos os mistérios por trás do tráfego pago, revelando como ele pode se tornar o motor propulsor para o crescimento exponencial de sua franquia.
Agora que sabemos o porquê do tráfego pago ser uma alternativa tão relevante, que tal conhecermos os detalhes do seu funcionamento? Confira!
Como o tráfego pago funciona?
As principais fontes de tráfego pago funcionam a partir de dois métodos diferentes: CPC (cost per click, ou custo por clique) e CPM (cost per thousand impressions, ou custo por mil impressões).
Geralmente, esses métodos funcionam com o que chamamos de bidding – termo utilizado em leilões para sinalizar os “lances” dos participantes –, já que dificilmente sua marca será a única procurando anunciar determinada palavra-chave. Dessa maneira, esses espaços destinados à publicidade e divulgação irão decidir, após analisar a relevância dos domínios e os “lances” dados pelo anúncio, como os resultados serão organizados e mostrados ao público.
CPC e CPM
Como adiantamos, CPC e CPM são os dois métodos utilizados na compra de anúncios para a fomentação de tráfego pago. Vejamos agora as particularidades de cada um.
Custo por clique (ou PPC em inglês – Pay per click)
O CPC, ou custo por cliques, é a melhor opção para quem quer um tráfego real entrando nas suas páginas, afinal dessa forma você está pagando por cada redirecionamento ao seu site, que acontece – como o nome implica – quando o usuário clica em um anúncio ou link. Esse método é perfeito para quem tem um orçamento bem definido, já que é possível configurar as ferramentas de acordo com o valor que você pretende investir.
Existem, ainda, duas submodalidades dentro desse método. Na primeira, chamada Automatic Bidding, ou lance automático, você estabelece previamente o valor diário que está disposto a pagar, e a ferramenta utilizada, baseada na quantia, irá trazer o máximo de cliques possíveis para o anúncio. Na segunda, Manual Bidding, ou lance manual, você só paga no momento em que o usuário clicar no anúncio e acessar sua página.
Custo por mil (CPM)
O CPM, por sua vez, não está relacionado ao número de cliques, mas sim à quantidade de impressões – isto é, visualizações – nos seus anúncios. Nesse formato, você será cobrado por cada mil visualizações independente de receber o clique e a visita do usuário ou não. Essa opção se mostra muito útil para quem quer, antes dos acessos propriamente ditos, uma maior visibilidade para a sua marca iniciante.
Outra vantagem do CPM é que somente o valor do seu lance irá influenciar no posicionamento do anúncio, cabendo a posição de destaque a quem fizer o maior investimento. A grande desvantagem, como dissemos, é que as impressões podem não se converter em cliques.
Por fim, cabe a nós dizer que não é possível definir qual dos dois modelos é mais eficiente para a sua franquia. Isso depende dos seus objetivos particulares, o mercado no qual seu negócio está inserido, quanto você está disposto a investir e, claro, o seu plano de marketing.
As maiores fontes de tráfego pago
Para aumentar o tráfego pago no seu site você pode – e deve – utilizar várias ferramentas. Confira algumas das mais importantes:
1. Google AdWords
O Google AdWords apresenta tanto o CPC quanto o CPM, mas não para por aí. Um grande atrativo da plataforma é a possibilidade de definir o público que você deseja atrair: usuários de determinado dispositivo, localidade, faixa etária, gênero etc.
Por exemplo, se você tem uma franquia do ramo de cosméticos e deseja fazer uma campanha de marketing focada no público feminino, você pode pagar por anúncios específicos para mulheres. Assim, você garante um tráfego muito mais qualificado para seu site.
2. Facebook Ads
O Facebook, como as demais mídias sociais, é uma ótima plataforma para vender. Com a rede plenamente inserida na cultura do marketing de influência, o usuário já está acostumado a prestar atenção em anúncios e possibilidades de negócio. Dessa forma, anunciar com o Facebook Ads é uma excelente maneira de chamar clientes para o seu site e aumentar a visibilidade da sua marca.
Como no Google AdWords, o Facebook também permite uma segmentação da audiência. Ou seja, também é possível atingir exatamente o público desejado e, com isso, aumentar a efetividade dos anúncios.
3. YouTube Ads
Se o assunto for vídeo, a melhor opção é, sem dúvidas, o Youtube Ads. É evidente que, atualmente, os vídeos representam uma parte considerável do consumo de informação digital e, sendo assim, nada melhor do que investir na maior plataforma de vídeos do mundo para aumentar o tráfego nas suas páginas.
Com o Youtube Ads também é possível exibir seus anúncios de forma mais concentrada no público ideal, geralmente antes de vídeos da mesma área do seu negócio. Além disso, o Youtube é uma ótima forma de divulgar a sua marca por conta própria, estratégia que pode ser colocada em prática a partir de um canal oficial da empresa.
4. Instagram Ads
O Instagram é uma ótima ferramenta para vender o seu produto, seja pelas possibilidades particulares do aplicativo, como o mercado interno dos influenciadores digitais, ou pelo Instagram Ads.
A ferramenta existe dentro do Instagram para Empresas e fornece um serviço muito parecido com o do Facebook Ads. Com essa ferramenta o anunciante tem uma série de opções para seu anúncio, que pode ser feito em fotos, vídeos ou stories.
5. Uol Ads, Twitter Ads, Linkedin Ads e outras
Existem diversas outras fontes de tráfego pago para além das já citadas. Alguns exemplos que valem a pena serem comentados são as plataformas fornecidas por outras redes sociais, como o Twitter, que apresenta o Twitter Ads, e o Linkedin, com o Linkedin Ads.
Além das mídias sociais, existem outras boas fontes. É o caso do UOL Ads, que possibilita anunciar em diversos sites parceiros, como o da Folha de São, um dos maiores jornais do país.
Considerações finais
É evidente a importância de investir em maneiras de colocar um novo público em contato com a sua marca. Desse modo, investir em tráfego pago se mostra uma excelente opção justamente pela possibilidade de especificar o público que você deseja atingir com determinado anúncio ou campanha.
Além disso, como vimos, temos diferentes formas de comprar espaços publicitários virtuais, cabendo a você decidir a forma mais adequada de colocar esse plano em prática.
Seja por cliques ou por impressões, você deve pensar bem nos seus objetivos antes de fazer um investimento. Contudo, se bem planejada, a estratégia para aumentar o tráfego pago no seu site com certeza trará grandes resultados para sua marca.
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Redator em Central do Franqueado
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