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8 super dicas de como fazer templates para o marketing da sua rede de franquias

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Marketing

14 min de leitura Leonardo Montoya

Um dos principais fatores que levam uma marca ao sucesso é o seu poder de comunicar ideias e valores, promovendo-se em cada peça de comunicação— da mais simples publicação nas redes sociais aos luxuosos painéis digitais da Time Square. Isto é, para que sua rede de franquias desenvolva uma identidade poderosa e seja lembrada pelos mais variados públicos, consumidores ou não, é necessário investir e trabalhar muito nas suas estratégias de branding.

Todavia, essa é uma área complexa e que pode ser subdividida em diversas outras — menores, mas ainda de extrema importância para a construção de uma identidade consistente. Sendo assim, nós da Central do Franqueado resolvemos preparar este conteúdo completo sobre um tópico específico e essencial para a gestão da sua marca, principalmente quando falamos do franchising: os templates.

Visando te ensinar tudo que é necessário saber sobre o tema, nós trouxemos 8 super dicas de como fazer templates para sua rede de franquias. Isso mesmo: além do conceito e todos os pormenores imprescindíveis para o seu entendimento, você terá o passo a passo de como utilizar esse recurso no mercado de franquias. Não perca!

Neste artigo você lerá sobre:

O que são templates? 

Mas, afinal, o que são templates? A fim de extrair o máximo de suas possibilidades, devemos — antes de tudo — conhecer profundamente suas definições. A palavra de origem inglesa pode ser traduzida como “modelos” e, dessa forma, temos uma visão mais clara do que se trata o conceito.

Templates são modelos editáveis e adaptáveis de acordo com o contexto de sua aplicação. De materiais publicitários (sua utilização mais recorrente) a cronogramas, fluxogramas e todo tipo de material de comunicação interna, todos recursos visuais de uma empresa podem — e devem — fazer uso desse elemento.

Tratando-se do franchising, as coisas ficam ainda mais claras. Manuais da rede e todo tipo de material feito com o objetivo de transmitir o know-how de uma marca devem ser padronizados com o uso de templates. Se quiser exemplos mais palpáveis, podemos pensar nos cardápios de uma franquia de alimentação, por exemplo.

É fato: os templates estão por tudo e são usados a todo instante. Quando você imediatamente reconhece uma marca ao passar o olho por uma peça publicitária, você está se deparando com um excelente processo de desenvolvimento de template.

Imagine a seguinte situação: te passam o cardápio de um restaurante de fast-food, vermelho e amarelo, com lanches característicos desse tipo de estabelecimento e o desenho de um palhaço, mas sem logotipo. Apenas com essa pequena descrição do objeto já é possível saber que estamos falando do McDonald’s, não é mesmo?

Mas esse exercício é importante para entendermos que a função do template é levar a marca ao público independente dos recursos visuais aplicados. Já pensou na sua marca sendo reconhecida sem sequer precisar do logo em uma peça publicitária? Com uma identidade forte e — claro — bons templates, isso é possível!

A missão de desenvolver esse material, por sua vez, carrega uma complexidade própria. Um bom template deve obrigatoriamente implicar na utilização consciente de conceitos artísticos e publicitários — da razão por trás das cores escolhidas à tipografia utilizada no slogan da marca.

E aí, aprendeu o que são templates? O recurso é simples, mas suas possibilidades são incalculáveis! Para entender seus pormenores e, mais importante, como aplicá-los na sua rede de franquias, leia até o fim!

Por que utilizar templates?

Agora que você está familiarizado com o conceito, podemos nos aprofundar em outras questões — como os motivos que o fazem tão importante para a gestão de uma marca e seu plano de marketing. Por isso, nós separamos uma série de benefícios inerentes à boa aplicação de templates. Confira!

Diminuição de gargalos no processo produtivo

Após o que foi dito sobre os templates, não é surpresa para ninguém que uma de suas maiores vantagens seja o tempo ganho na produção de materiais e a consequente simplificação dos processos adjacentes, certo?

Isto é, quando uma rede de franquias desenvolve um template para o seu catálogo de produtos, ela está definindo que, desse ponto em diante, só serão necessárias pequenas alterações no material, como mudar os preços, adicionar novos produtos, retirar produtos fora de estoque e/ou descontinuados etc. Isso evita gargalos e outros problemas referentes à produção inútil de material, seja publicitário ou para comunicação interna.

Controle da imagem

Atualmente — em plena era digital — são muitos os canais de comunicação disponíveis. Assim, qualquer marca que se preze deve estar alinhada às tendências e, obviamente, se fazer presente e ativa em todos os espaços possíveis. Entretanto, para essa integração ser efetiva, é necessário ter o controle da imagem: você precisará ocupar todos esses meios de comunicação de forma padronizada, mesmo lidando com linguagens muitas vezes diferentes.

Naturalmente, bons templates proporcionam esse controle sobre a imagem da empresa. Aliás, bons modelos implicam exatamente nisso: ter tanto controle sobre a própria marca que é possível traduzi-la visualmente para qualquer formato. Por isso, se faça valer desse recurso, use e abuse das suas possibilidades!

Conexão com o público

Como dito, boas estratégias de marketing — e o papel dos templates nesse contexto — é essencial para a inserção de uma marca no imaginário do público. Contudo, para alcançar o mais alto patamar (lembre-se do exemplo do cardápio do McDonald’s), não basta estar na mente dos consumidores: é preciso estar no coração do público-alvo.

As pessoas desenvolvem uma conexão emocional com marcas a partir de seus valores e, como mencionado, uma marca precisa saber se promover de forma persuasiva em todas as suas peças de comunicação. Isto é, precisa transmitir sua essência: o que de fato essa marca representa?

Não é à toa que a escolha de uma marca geralmente está ligada ao estilo de vida, ao comportamento e aos princípios dos consumidores. Em suma, bons templates ilustram perfeitamente o que é a empresa e facilitam o contato com quem está disposto a se conectar com a marca. É, então, um ótimo recurso de fidelização de clientes.

A importância dos templates no franchising

Se pensarmos no papel dos templates especificamente no franchising, temos algumas outras razões para valorizar sua boa aplicação. O franchising, como você sabe, é uma metodologia de negócios que parte da concessão do direito de uso de uma marca, fornecida pelo seu proprietário (o franqueador) ao investidor que irá abrir sua própria unidade do empreendimento (o franqueado).

Contudo, esse é apenas o início da jornada. Como o modelo é fundamentado na padronização de processos e de produtos, obrigatoriamente deve existir replicação de tudo que for pré-estabelecido pelo franqueador. Somente assim o cliente terá a mesma experiência — e mesma qualidade — independentemente da unidade visitada. E é aí que chegamos na importância dos templates para o franchising!

Você, como franqueador, precisa disponibilizar um material único e padronizado para todos os seus franqueados. Ou seja, para além do material publicitário (comunicação com o público) e o material de uso interno (comunicação com colaboradores), no franchising você lida com o material referente às particularidades do modelo (comunicação com os sócios/franqueados).

Todas as unidades — a princípio empreendimentos diferentes — devem contar com os mesmos banners, cardápios, catálogos, material promocional etc. E, para isso, você já sabe o que deve ser feito. Sim, templates, templates e mais templates!

8 super dicas de como fazer templates para sua rede de franquias

Agora que você já sabe tudo que é preciso saber sobre o recurso, é hora de pôr a mão na massa. Como adiantado, a Central do Franqueado preparou 8 — isso mesmo: 8! — passos fundamentais na construção de materiais de qualidade para a sua rede. Confira a seguir o guia definitivo de como fazer templates!

1. Comece pelo logo!

Se te perguntassem qual o principal elemento na identidade visual de uma marca, muito provavelmente você responderia que é o logo, não é mesmo? E embora não exista uma única verdade para esse tipo de questionamento, certamente esse é um ótimo palpite!

O logo, de certa maneira, é a centralização visual da marca. Contudo, fazê-lo de forma adequada não é uma tarefa simples. Pense: você precisa colocar — mesmo que indiretamente — 100% do conceito da marca em uma única arte: missão, valores e visão. E, por ser tão importante, é de se esperar que o logo esteja presente em todos os templates utilizados pela empresa. Sendo assim, dedique tempo e dinheiro na produção de um logo de respeito.

Manual: Saiba como padronizar a identidade visual no Franchising

2. Ainda sobre o logo: não se prenda a modelos fixos

Pode parecer contraditório, mas garantimos: não é! Vamos assumir que você se dedicou ao máximo no desenvolvimento do dito logo de respeito e chegou no nível de marcas como Nike, Apple e Disney — algumas das maiores empresas do mundo, com alguns dos melhores logos do mundo, já que não custa sonhar, não é mesmo? Agora você precisa definir algumas variações para ele!

O logotipo principal pode — e deve — ser ligeiramente alterado em determinados contextos, como em projetos de submarcas e, mais importante, em circunstâncias em que é necessário fornecer mais precisão na comunicação de uma ideia em particular: o chapéu do papai noel em dezembro, as cores da bandeira LGBTQIA+ no mês do orgulho etc.

Essas modificações podem ser na textura, cores e/ou fundos personalizados para vários contextos. Além disso, é importante ter o mesmo logo em diversos formatos, para a aplicação facilitada em materiais de diversos tipos. Todavia, essas variações ainda precisam estar padronizadas e de acordo com o know-how da rede.

3. Conheça e defina um círculo cromático

O círculo cromático nada mais é do que uma seleção de 12 cores — organizadas graficamente em um círculo — que representam a empresa. Isto é, as cores do McDonald’s podem ser vermelho e amarelo, mas isso não quer dizer que você só verá dois tons em suas peças publicitárias. Isso acontece pois a empresa tem um círculo cromático que define todas as cores que podem ser utilizadas: vários tons de amarelo e vermelho, laranja etc.

Esse conceito oferece outro tipo de auxílio, uma vez que conta com combinações pré-estabelecidas de cores que — devido à posição que ocupam no espectro cromático — podem criar a harmonia perfeita para a sua marca. Ou seja, lembre-se de não definir as cores de forma aleatória!

Ainda, o círculo não serve apenas para organizar as cores. A técnica define três conceitos: cores complementares, cores análogas e combinações tríades. Cada um desses recortes define formas diferentes de combinar as cores — na primeira, duas cores escolhidas a partir de quadrantes opostos; na segunda, três cores alinhadas uma ao lado da outra; e na última, três cores dispostas de forma simétrica. Independente de como você for utilizar o círculo, é importante entendê-lo, a fim de extrair o máximo do recurso e suas possibilidades.

4. Estude a psicologia das cores

A chamada psicologia das cores é uma área de pesquisa que estuda como as cores atuam no nosso subconsciente, influenciando nos nossos sentimentos, desejos e emoções a partir de gatilhos mentais. Assim, sua função é relacionar as cores com sensações humanas, definindo um conjunto simbólico e representativo.

Essa compreensão sobre as cores pode ser aplicada em diversas áreas, mas é amplamente utilizada em ações comerciais, de marketing e vendas. Contudo, é necessário ressaltar que nem todas as pessoas experimentam as cores da mesma forma, e estudos indicam que essa sensibilidade está atrelada ao imaginário cultural de uma sociedade. Dito isso, veja algumas das associações mais comuns em relação às cores no ocidente:

  • Vermelho: perigo, paixão, energia;
  • Verde: natureza, vitalidade, prestígio;
  • Amarelo: otimismo, felicidade, alegria;
  • Preto: sofisticação, formal, luxo;
  • Azul: comunicação, fidelidade, calma;
  • Laranja: frescor, criatividade, aventura, juventude;
  • Branco: pureza, simplicidade, inocência;
  • Roxo: glamour, espiritualidade, misterioso.

Portanto, estude essas relações e implemente-as no seu círculo cromático e na identidade visual geral da sua marca, priorizando os templates. Enriquecer a sua marca com cada vez mais conceitos te permite fugir do óbvio e do genérico, fazendo com que sua rede se torne única aos olhos do público.

5. A tipografia é fundamental

Assim como as cores utilizadas em um projeto gráfico, a tipografia também comunica — e muito — a personalidade de uma rede. Desse jeito, ao escolher o estilo de fontes e diagramação utilizadas nos templates, faça questão de que o material reflita o posicionamento da marca.

Pense nas tendências, pense nos movimentos artísticos, pense no que deu certo e no que deu errado na história da publicidade. Note, por exemplo, que fontes robustas e sem serifa podem ser usadas em empresas que prezam por essa ideia de dominância e grandeza; e estilos mais minimalistas vão pelo outro lado, passando a ideia de delicadeza e simpatia. Para uma rede de cosméticos especializada em um público jovem feminino, qual das duas opções você escolheria? É fácil, não?

6. O design precisa ser inteligente

O uso correto dos templates parte de uma aplicação consciente e alinhada ao contexto em que será aplicado. Ou seja, não basta definir um “conceito” e replicá-lo para sempre, sem análise crítica, em todas as peças publicitárias.

Os templates propiciam uma maneira criativa de reduzir a redação de peças gráficas ao mesmo tempo em que se entrega artes mais atraentes para os seus consumidores. Mas isso não quer dizer que o desenvolvimento desses materiais precisa abraçar uma lógica industrial de repetição. Portanto, certifique-se de sempre adaptar e achar novas soluções visuais para os modelos da sua empresa. Lembre-se sempre de usar imagens relevantes para o momento atual — memes que não circulam pelas redes sociais há meses não são bem-vindos! — e que entreguem a mensagem de forma clara e eficaz.

7. Escolha um lado: minimalismo ou maximalismo?

Se você é um entusiasta do design gráfico, deve estar familiarizado com os conceitos. Também deve ter percebido que há uma certa preferência por peças com design mais minimalista atualmente.

Porém, e isso deve estar muito claro na mente de todos que forem trabalhar na criação de templates, não existe uma regra fixa para escolha de estilo e você nem sempre precisar ir pelo mesmo caminho que os outros — idealmente, você sempre fará sua própria jornada, mesmo que isso signifique cruzar com a concorrência pontualmente.

Em suma, defina se — no momento, de acordo com as diretrizes da sua marca — é preferível designs “clean” ou recheados de elementos. Uma peça maximalista pode comunicar exatamente o que você deseja, enquanto um template minimalista talvez não implique na mesma eficácia (e vice-versa). O mais importante é saber o que você quer!

8. Não perca tempo: conheça a Central do Franqueado

A melhor forma de garantir essa otimização e padronização da rede de franquias é utilizando um sistema para franquias. E a Central está aqui para te ajudar em todas as operações da sua rede de franquias, inclusive na criação de templates!

Sua rede de franquia já utiliza uma ferramenta para disponibilizar templates editáveis durante a criação de peças e campanhas publicitárias? Se não, saiba que você pode estar perdendo tempo e dinheiro enquanto seus concorrentes fortalecem sua identidade com materiais padronizados e de produção otimizada.

Nós, da Central do Franqueado, acreditamos na importância da padronização da marca da sua franquia para atingir a tão sonhada expansão da rede de forma alinhada e qualificada. Por isso, desenvolvemos como parte do nosso sistema para franquias, o módulo Marketing. A plataforma vai te ajudar a cumprir o papel de fortalecer a identidade da franquia, centralizando todo o marketing da sua rede ao abandonar a necessidade de utilizar diversas ferramentas.

Nele, é possível atingir todas as dicas citadas anteriormente. Afinal, você terá acesso a uma ferramenta interativa que permite disponibilizar templates de peças publicitárias customizáveis, além de armazenar arquivos de diversos formatos e, é claro, definir os padrões visuais da sua rede — inclusive no que diz respeito a como os produtos vendidos pela sua marca serão dispostos e divulgados nas unidades da rede.

Se tiver dúvidas, que tal bater um papo conosco? Teremos o prazer de apresentar nossa plataforma, criada para tornar mais prática e ágil a gestão de franquias.

E aí, gostou do conteúdo? Então continue explorando nosso site e descubra tudo sobre branding para franquias! Boa leitura!

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Leonardo Montoya

Redator em Central do Franqueado

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