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Gestão de Franquias

Responsabilidades do franqueado: conheça suas principais funções em uma rede de franquias

9 min de leitura Dario Ruschel


Você está interessado em se tornar um franqueado ou seu papel como empreendedor de franquias não está claro? Saiba que adquirir e assumir uma unidade franqueada envolve arcar com responsabilidades fundamentais para a saúde da rede como um todo. 

Para te ajudar a conhecer mais sobre a ocupação dentro do modelo de franquias, a Central do Franqueado preparou este guia completo sobre responsabilidades do franqueado. Saiba quais são as principais atribuições e aprenda qual a importância do trabalho de um franqueado para o sucesso da rede de franquias.

Neste artigo você vai ver:

O que significa ser franqueado?

Você provavelmente já se deparou com mais de um McDonald’s, certo? Seja em shoppings center, centros comerciais ou outros pontos estratégicos da cidade, o fato é que muito provavelmente cada uma dessas unidades seja gerida por uma pessoa — ou franqueado — diferente. Ou seja, a partir de uma mesma marca, serviços e padrão de qualidade, é possível que diversos empreendedores possuam o próprio negócio.

Esse é o franchising em prática! O modelo de negócio consiste no franqueador conceder o direito de uso de uma marca a um franqueado para poder replicar em diferentes locais um formato reconhecido e bem-sucedido de exploração de mercado. Para exemplificar ainda mais, podemos citar outras grandes redes como Yogoberry, Calzoon e Maria Açaí, franquias que você com certeza já se deparou em algum shopping center ou estabelecimento comercial.

O mercado de franquias

Em tempos de instabilidade econômica, consumir e aplicar dinheiro são atividades que se tornam mais planejadas. Se hoje o poder financeiro do brasileiro não está em seu melhor nível, seria de se esperar menos desenvolvimento do mercado. Porém, o franchising é um mercado que tem se mostrado flexível e resistente, mantendo seu crescimento e faturamento mesmo durante a crise financeira que o Brasil vive.

Por isso, embora muitos considerem perigoso investir em um negócio próprio no momento, as franquias surgem como alternativa mais acessível e segura de investimento e cada vez mais conquistam seu espaço no imaginário do empreendedor.

Dados da Associação Brasileira de Franchising apontam para uma recuperação no faturamento do período pré-pandemia em 2022. Então, mesmo após uma pandemia crítica e um longo período de instabilidade no cenário financeiro do país, o franchising continua sendo uma opção segura para empreender.

Mas não se engane: gerir uma unidade de franquia não é mais fácil do que administrar um negócio próprio. Empreender no franchising é ter responsabilidades específicas, as quais colocam em jogo a situação de toda a rede. Para o acordo ter sucesso, os dois personagens principais (franqueador e franqueado) que compõem o franchising precisam assumir uma série de responsabilidades

Como o foco deste artigo está no papel do franqueado no modelo, nos limitaremos a explicar o franqueador como esse responsável por uma empresa existente que vende os direitos de uso de sua marca. 

Agora, sabendo que o franqueado é um indivíduo qualquer que adquire esse direito de vender os produtos ou serviços do franqueador utilizando seu nome e padrões estabelecidos, precisamos detalhar todas as responsabilidades que acompanham os benefícios de começar a empreender com uma marca estabelecida. Por isso, vamos conferir algumas das particularidades de empreender no franchising. Confira!

Particularidades de empreender no franchising

Você já deve estar cansado de ouvir que, quando o candidato a franqueado assina o contrato de franquia, ele está adquirindo o direito de uso da marca. Porém, mais do que isso: você está se tornando representante dela. Assim, ao se tornar gerente de uma unidade, terá diversas responsabilidades. 

A Lei de Franquias, recentemente atualizada para a nova Lei de Franquias, é quem regula as regras do franchising, desde o contrato de adesão até a instalação de novas unidades e suas necessidades para operação. Porém, existem algumas questões que não são tratadas juridicamente e necessitam de uma boa-fé já consolidada, tornando-as essenciais para o sucesso da relação e da unidade.

Todas as demandas que serão listadas a seguir fazem parte de um conjunto de atividades para a manutenção da qualidade da rede. Entre os deveres de um franqueado, estão:

  • Exercer tudo aquilo acordado no treinamento de franquia;
  • Respeitar as políticas de trabalho da rede;
  • Primar pelo controle de qualidade da marca;
  • Prezar pela comunicação com o franqueador e sua equipe.

O interesse e a disposição são qualidades que todo bom franqueado deve desenvolver. Assim, adquire o máximo de conhecimento em treinamentos, por exemplo. A participação ativa de reuniões com o franqueador e sua equipe é primordial para o trabalho em conjunto. Através disso, as demandas de administração da loja se mantêm alinhadas aos objetivos e propósitos da rede.

A seguir, separamos outras funções básicas, específicas do papel de um franqueado para a gestão de sua unidade. Se você está interessado(a) em investir em alguma franquia, pense sobre elas antes de traçar seus planos.

Responsabilidades do franqueado na estruturação da unidade

Por mais que o modelo de loja de franquia seja algo padronizado, a instalação da unidade é de responsabilidade do novo franqueado. Isso leva em conta a seleção de seu ponto comercial, por exemplo, que embora possa ter ajuda do franqueador, a decisão final deve partir do interessado. 

Assim, para o sucesso do empreendimento, a escolha do local específico da loja é algo essencial e que depende de diversos fatores como:

  • Custos de aluguel ou compra;
  • Conveniência para o público-alvo;
  • Conveniência para a marca em relação à concorrência.

Nisso, entra a visão do franqueado. Em muitas redes de franquias o empreendedor deve apresentar opções variadas ao franqueador. É claro, as opções escolhidas pelo franqueado devem estar de acordo com as necessidades de instalação da empresa. 

Determinados negócios demandam estruturas maiores. Logo, para qualificar as possibilidades, algumas redes determinam um investimento mínimo que deverá ser feito pelo franqueado na locação.

O franqueador avalia os pontos comerciais e tem o poder de indicar o mais adequado. A decisão final, todavia, lembramos que normalmente é do investidor. Por isso, é fundamental que o franqueado pesquise o máximo possível e tenha participação ativa nesse processo. Uma boa escolha será benéfica ao seu retorno financeiro.

Trabalho em equipe e respeito por obrigatoriedades

Ao passo que sua loja faz parte do plano de expansão da rede como um todo, para que ele seja efetivo, é fundamental manter padrões de qualidade na oferta ao público consumidor. Além disso, sabemos que redes de franquias se formam a partir da replicação de um negócio em novas unidades e isso só é viável a partir desse princípio básico do franchising.

Através dessa padronização, franqueados exercem suas funções, respeitando parâmetros de qualidade e normas de gestão, garantindo assim, a manutenção e qualificação da marca no mercado. Para isso, durante o treinamento de franquia, o franqueado adquire o know-how necessário para administrar a unidade e os funcionários a partir dos princípios da empresa.

Em meio à rotina de uma unidade de franquia, o gestor tem responsabilidades tão importantes quanto às de um gestor autônomo. Mas, além disso, deve respeitar o contrato de franquia. Nele, constam as responsabilidades específicas do empreendedor no franchising da empresa. Dentre elas, estão:

  • Contato com os fornecedores homologados pela rede, para manter a loja abastecida;
  • Controle das finanças, cuja prestação de contas deve acontecer mensalmente, a fim de que os royalties sejam repassados para o franqueador;
  • Coordenação dos funcionários da unidade.

Embora o franchising seja um porto seguro para investidores iniciantes, ainda é preciso certo conhecimento sobre o mercado e finanças para que a administração da unidade se dê da melhor forma. Assim como qualquer outro empreendedor, o operador deve ter noções sobre fluxo de caixa ou capital de giro

Além disso, quando um franqueado assina o contrato de franquia, ele se compromete a uma série de condições. Taxas, royalties, questões de comunicação, relacionamento e qualidade. Tudo precisa ser cumprido à risca para garantir a tão comentada relação saudável dentro da rede. 

Participar de auditorias e reuniões

A maior diferença do universo do franchising para os negócios convencionais envolve o organograma da empresa. Afinal, a relação profissional entre um franqueador e seus franqueados existe. Os operadores, por mais que estejam gerenciando sua própria unidade, precisam estar conectados aos diretores da empresa. 

É responsabilidade do franqueado participar de auditorias e reuniões periódicas com a equipe da franqueadora. A voz ativa do empreendedor é importante para que sejam reportadas questões a serem resolvidas para otimizar os resultados da sua unidade. 

O conhecimento para troca de feedback acaba alinhando interesses e traz benefícios para toda a rede. O franqueado, obviamente, quer tirar lucros da sua unidade, para obter o melhor retorno possível para seu investimento. Nesses momentos, melhorias podem ser determinadas.

O operador que busca entender o mercado no qual está inserido pode trazer observações extremamente úteis para o franqueador. Esse não tem o mesmo contato com a concorrência local que o gestor tem. Assim, estratégias de comunicação, por exemplo, podem ser revistas. Soluções elaboradas em conjunto são muito eficientes para o crescimento da empresa.

Outras responsabilidades do franqueado

Por fim, podemos começar a concluir as responsabilidades do franqueado com a qualificação. Assim como em qualquer negócio, empreendedores do franchising precisam se qualificar de forma contínua. 

Afinal, franqueados que estão sempre à procura de novos conhecimentos ampliam sua capacidade de gestão e liderança. Ao estudar a fundo sobre os processos de logística da marca, é possível melhorar sua eficiência no dia a dia. 

Além disso, voltando à questão ética que citamos anteriormente, precisamos reforçar que é papel do franqueado contribuir para um bom relacionamento na rede de franquias. É necessário clareza e objetividade em uma relação onde ruídos podem comprometer a continuidade desse relacionamento. 

O bom relacionamento entre franqueador e franqueado é desenvolvido desde o início dessa relação profissional. Do processo seletivo, ao treinamento e instalação da unidade: é durante o processo que uma equipe unida é formada. O investidor, com seu interesse; o franqueador, com sua disposição.

Contar com canais eficientes de comunicação é meio caminho andado para que o contato entre as partes seja fluido e para que o gestor de uma franquia exerça seu trabalho com mais facilidade.

Por isso, a Central do Franqueado desenvolveu um sistema para franquias para centralizar e alinhar a administração da sua rede de franquias. Solicite uma demonstração gratuita e transforme a sua rede!

Gostou do conteúdo e quer ler mais sobre empreendedorismo no franchising? Então aproveite para continuar navegando pelo nosso blog!

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Dario Ruschel

CEO da Central do Franqueado


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