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Efeito chicote: 5 dicas para evitá-lo na sua rede

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Gestão de Franquias

6 min de leitura Andrei Arndt

O efeito chicote é um dos problemas mais comuns na hora de fazer a gestão de estoque de uma rede de franquias. 

Segundo uma pesquisa da H2R, mais de 90% dos varejistas contam com um setor voltado para a gestão de estoque, mas somente um terço deles investem em sistemas de gestão. 

Em outras palavras, apesar de saber a importância da gestão de estoque, a maioria dos empreendedores não costuma investir neste departamento. Por isso, preparamos este artigo para você aprender mais sobre o efeito chicote na logística e como ele pode estar afetando a gestão de estoque na sua rede.

Você vai ver:

O que é o efeito chicote?

O efeito chicote, também conhecido como Bullwhip Effect, é um fenômeno comum na logística e na gestão de estoques. O problema ocorre quando pequenas variações na demanda do consumidor final causam oscilações cada vez maiores nos pedidos ao longo da cadeia de suprimentos.

Em outras palavras: uma leve alta ou queda nas vendas no ponto de venda pode gerar compras exageradas ou insuficientes pelos franqueados,  que se multiplicam em cada etapa até chegar ao fornecedor. O efeito distorce o fluxo de produtos, aumenta custos, compromete o atendimento ao cliente e causa perdas para a franquia.

Quais são as consequências do efeito chicote?

Os impactos negativos do efeito chicote, Bullwhip, na cadeia de suprimentos podem acontecer das seguintes maneiras: 

Quando se produz a mais

Quando os pedidos são superestimados, o estoque fica sobrecarregado, o que gera custos de armazenagem, risco de produtos encalhados e até perdas financeiras por obsolescência ou vencimento (especialmente em itens perecíveis).

Uma rede de franquias de alimentação, por exemplo, não pode comprar produtos em uma quantidade maior do que a da demanda. Caso isso aconteça, existem grandes chances dos produtos ficarem encalhados no estoque, o que reduz a qualidade.

Quando se produz a menos

Já em situações de subestimação da demanda, ocorre ruptura de estoque, o que resulta em prateleiras vazias, perda de vendas e insatisfação dos consumidores, algo crítico para a imagem da franquia.

As duas situações são comuns no dia a dia de empreendedores com pouca experiência. Afinal, é preciso conhecer profundamente as demandas do negócio para fazer uma gestão de estoque acertada. 

Também, é indispensável ficar de olho nas principais causas do efeito chicote, vamos conferir?

Principais causas do efeito chicote em franquias

Agora que você aprendeu o que é o efeito chicote e quais são as suas consequências, confira alguns exemplos para aprender como identificar antecipadamente problemas na gestão de estoque e cortar o mal pela raiz.

Afinal, o efeito chicote pode surgir de diferentes áreas dentro da operação de franquias e é preciso estar atento a elas. Vamos lá?

Comunicação ineficiente

A falta de alinhamento entre franqueados, franqueador e fornecedores leva a decisões baseadas em informações incompletas ou atrasadas. 

Estoques desalinhados

Sem visibilidade integrada da rede, cada unidade faz pedidos isolados, sem considerar o panorama geral da demanda, o que aumenta as oscilações.

Previsão de demanda imprecisa

Muitas vezes, o problema está na ausência de ferramentas confiáveis de previsão de vendas. O uso de “achismos” em vez de dados concretos aumenta a probabilidade de erros.

Políticas de compra inadequadas

Campanhas promocionais ou descontos mal planejados podem induzir picos artificiais de consumo, desestabilizando a cadeia.

5 dicas para evitar o efeito chicote na sua rede

Reduzir o impacto desse fenômeno exige planejamento, tecnologia e integração entre as partes envolvidas. Confira a seguir 5 dicas para evitar o efeito chicote na sua rede de franquias.

1. Uso de sistemas de gestão de estoque integrados

Plataformas como a Central do Franqueado permitem monitorar em tempo real a movimentação de cada unidade, o que garante que as compras sejam feitas de fornecedores homologados.

Comprar de fornecedores escolhidos pelo franqueador é indispensável para manter os níveis de qualidade na rede de franquias. 

2. Comunicação clara entre franqueador e franqueados

Criar rotinas de alinhamento e compartilhar dados de vendas ajuda a tomar decisões padronizadas e reduzir incertezas.

Um franqueado, por exemplo, pode encontrar dificuldades na hora de fazer uma compra ou contratar um serviço. Nesse sentido, o franqueador precisa estar disponível nesta hora para atender às necessidades do franqueado e solucionar as suas dúvidas.

Caso existam dificuldades, o franqueador pode consultar o histórico de compras de outros franqueados. Para isso, é importante ter transparência na gestão de estoque e também tecnologias que permitam estas facilidades. 

3. Treinamento em gestão de estoques

Capacitar os gestores das unidades para interpretar dados de demanda e utilizar indicadores evita decisões baseadas apenas em percepções.

Treinamentos EAD são alternativas para centralizar o conhecimento em um único lugar e acelerar o aprendizado com baixo custo. Além disso, as aulas gravadas podem ser assistidas quantas vezes forem necessárias e também estão disponíveis em vários dispositivos e em qualquer lugar. 

4. Planejamento de compras centralizado

Controlar a reposição de forma integrada, com base no histórico e nas projeções de vendas, diminui excessos e rupturas. Um franqueado precisa saber a quantidade de produtos que ele precisa comprar para manter o funcionamento da rede.

Cabe ao franqueador transmitir o know-how e fazer com que o mais novo parceiro de negócio compreenda as melhores alternativas para fazer a gestão de estoque. Uma saída é  um sistema integrado para franquias, que faz a gestão de compras de forma centralizada e também descomplica a troca de informações. 

5. Previsões baseadas em dados

Ferramentas de BI (Business Intelligence) e relatórios analíticos melhoram a assertividade no cálculo de estoques. No entanto, é importante lembrar que os dados só têm valor quando transformados em informações claras e aplicáveis.

Significa que não basta apenas levantar números: é necessário interpretar esses indicadores, traduzi-los em insights práticos e comunicar de forma objetiva aos franqueados. Assim, os gestores de cada unidade conseguem tomar decisões mais rápidas e assertivas sobre compras, reposição e campanhas de vendas.

O que está esperando para colocar estas 5 dicas em prática? A Central pode te ajudar, continue a leitura para descobrir como enfrentar este desafio. 

Desvendando o efeito chicote na logística de franquias

O efeito chicote na cadeia de suprimentos é um dos principais desafios da logística de franquias, o problema acontece quando pequenas variações de demanda se transformam em grandes oscilações na cadeia de suprimentos, o que resulta em estoques excessivos ou insuficientes.  

Você aprendeu que as causas mais comuns incluem comunicação ineficiente, estoques desalinhados e previsões imprecisas, mas é possível evitar esses problemas com sistemas de gestão integrados, desenvolvidos especialmente para redes de franquia. 

A Central do Franqueado é especialista em franchising e vai ajudar a sua rede a destravar a gestão de estoque e alcançar maior produtividade nas unidades franqueadas. Chega de problemas com fornecedores e unidades franqueadas, aproveite a tecnologia para otimizar a cadeia de suprimentos da sua rede e elimine desperdícios. 

Solicite uma demonstração da sua mais nova Central unificada e descubra como a tecnologia pode descomplicar o seu dia a dia. 

 

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Andrei Arndt

Redator em Central do Franqueado

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