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Franchising

Taxas de Franquia: conheça as principais e para que servem

10 min de leitura Carlos Griebler


Ao ingressar no mercado de franquias, é fundamental que o interessado compreenda algumas regras que serão determinantes para o seu sucesso. Afinal, no franchising é comum encontrar diversos conceitos e termos que — naturalmente — serão novidades aos seus olhos. 

Entre os principais, destacamos as taxas de franquia, que representam boa parte dos valores desembolsados pelo franqueado ao consolidar a concessão de uso da marca adquirida. Dessa forma, ao assinar o contrato para fazer uso de uma marca, o franqueado deve estar atento a todos os encargos, como a própria taxa de franquia, os royalties e o fundo de propaganda. 

Para ajudar você a entender melhor os conceitos e as suas diferenças, a Central do Franqueado preparou este material completo sobre as principais taxas de franquia. 

Neste conteúdo você vai encontrar:

O que é o franchising?

Antes de mais nada, se você está caindo de paraquedas aqui enquanto tenta conhecer mais sobre esse modelo de negócios que é o franchising, cabe uma breve explicação do que esse mercado significa.

De forma simples, o franchising é a concessão do direito de uso pelo proprietário de uma marca (ou franqueador) a um investidor (ou franqueado). Assim, ele pode replicar em diferentes locais um formato reconhecido e bem-sucedido de exploração de mercado. Para exemplificar, podemos citar grandes redes como Yogoberry, Calzoon e Maria Açaí, franquias que você com certeza já se deparou em algum shopping ou estabelecimento comercial.

Além disso, assim como em todo negócio, o acordo gira em torno do lucro. Para o franqueador, existe uma série de taxas que ele recebe, seja mensalmente com os royalties e fundo de propaganda ou de forma única, com a taxa de franquia, paga logo após a assinatura do contrato de adesão. Já para o franqueado, cabe realizar o pagamento desses valores enquanto desfruta do suporte e padrões de sucesso que a marca oferece.

Por fim, todas essas questões burocráticas são regidas pela Lei de Franquias (Lei nº 8.955/94) e devem estar presentes na COF (Circular de Oferta de Franquia). Caso não saiba, a COF é um documento utilizado para apresentar as informações econômicas, jurídicas e operacionais da rede aos franqueados.

Assim, o franqueado poderá analisar tudo que ele precisa saber sobre a rede antes de assinar o contrato — incluindo quais as taxas de franquia devem ser pagas, como elas funcionam dentro da rede e, é claro, quanto cada custará ao seu bolso.

O que são taxas de franquia?

Antes de falarmos sobre quais são os encargos e como eles funcionam, é importante deixarmos claro o porquê de eles existirem. Como acabamos de ver, o franchising nada mais é do que a concessão do direito de exploração de um modelo de negócio que deu certo. No entanto, este sucesso nem sempre é obtido de forma simples.

Para formatarem seu modelo de negócio, os franqueadores acabam tendo que investir muito no desenvolvimento das melhores práticas de gestão. A obtenção — e consequente transmissão — desse know-how, na maioria das vezes, acaba sendo bastante custosa. 

Os pagamentos também devem cobrir os custos do processo de prospecção e seleção de novos investidores. Conforme pesquisa do grupo Cherto, as redes costumam gastar de R$10 mil a R$15 mil em divulgação para obter cada novo franqueado. Ou seja, é justamente por essas e outras questões que redes de franquias cobram encargos dos seus franqueados.

Porém, vale mencionar que a cobrança de taxas não é uma regra. Embora tenha uma legislação que rege as linhas gerais das taxas no franchising, existem redes de franquias que não o fazem em razão de um planejamento estratégico mais agressivo, pois é uma forma de a marca atrair mais candidatos e buscar uma expansão mais rápida. Portanto, antes de fechar um negócio, fique atento a tudo aquilo que deverá — ou não — ser recolhido. 

Além disso, é importante reafirmar que o pagamento de taxas envolve mais do que o simples direito ao uso da rede. Ao incluir um novo franqueado, as marcas assumem algumas despesas, tais como:

  • Implantação da unidade;
  • Treinamento
  • Suporte;
  • Divulgação;
  • Eventos.

Por fim, antes de conhecermos as principais taxas de franquia em detalhes, saiba que segundo a Lei de Franquias, o COF deve fornecer “informações claras quanto a taxas periódicas e outros valores a serem pagos pelo franqueado ao franqueador ou a terceiros por este indicados, detalhando as respectivas bases de cálculo e o que as mesmas remuneram ou o fim a que se destinam”. 

Nesse sentido, a obrigação da franqueadora deixar bem claro no contrato os percentuais de cobrança, além da periodicidade de pagamento. E atenção: o não cumprimento deste artigo pode acarretar na anulabilidade do acordo e na devolução de todas e quaisquer quantias já pagas ao franqueador. 

As principais taxas de franquia

Até esse momento do artigo, você já deve ter reparado que os encargos presentes no modelo de franquias podem ser muitos. Por isso, abaixo detalhamos quais as principais taxas, suas diferenças e como elas são cobradas em uma rede. Confira!

Taxa de Franquia

Se estamos falando de taxas de franquias, nada mais justo do que começar pela principal delas, a Taxa de Franquia — cuidado para não confundi-la com as taxas de forma geral. A taxa de franquia é um valor fixo e único pago pelo franqueado logo após a assinatura do contrato. Como vimos, é um valor que corresponde à concessão de uso da marca e faz parte do investimento inicial para abertura da franquia.

A principal função da cobrança é ajudar a cobrir os custos que a rede teve no processo de prospecção e seleção do candidato. Além disso, a taxa pode ser considerada uma maneira de remunerar o franqueador pelo desenvolvimento do negócio. Assim, muitas franquias incluem nos custos da taxa de franquia uma série de serviços que serão fornecidos aos franqueados, como treinamento inicial, assistência na instalação do negócio e apoio na inauguração.

A taxa de franquia também deve estar devidamente discriminada na Circular de Oferta de Franquia. Inclusive, o documento deve, ainda, detalhar as respectivas bases do cálculo e a finalidade do valor. 

Como calcular a Taxa de Franquia

Agora, você pode questionar: como se dá o cálculo da taxa? Para isso, temos algumas opções que todo interessado precisa conhecer, pois detalham como e se o valor cobrado está de acordo com a realidade da rede. Veja-as abaixo!

Número mágico

O “número mágico” se refere à cobrança no total de 10% do investimento feito para abrir a unidade. Porém, há alguns aspectos que devem ser avaliados antes de determinar a porcentagem padrão.

A demanda de trabalho para a implantação da loja, por exemplo, varia muito de empresa para empresa. Uma obra grande que deva receber visitas periódicas exige mais custos. Já uma unidade menor, como microfranquias, pressupõem menos gastos.

Valor da marca

Pode ser a parte mais difícil, mas pare e pense: qual o valor da sua marca? É essa a questão que as franqueadoras precisam fazer ao considerar o reconhecimento da marca perante o público, o grau de consolidação no mercado e o potencial como rede. Marcas como McDonald’s, por exemplo, possuem prestígio mundial a ponto de sua taxa de franquia muitas vezes ultrapassar o valor total de investimento de outras grandes redes.

Tempo

Isto é válido para qualquer rede de franquias. Quanto mais longo o contrato de um franqueado, maior o valor a ser cobrado. Então, é comum encontrar taxas menores em contratos mais curtos, pois contratos longos podem acompanhar números exorbitantes que afastam possíveis parceiros. 

Royalties

Um dos conceitos financeiros mais populares quando falamos em franchising, os royalties são taxas mensais cobradas para a utilização da marca. Ao contrário da taxa de franquia — paga uma única vez, logo após a assinatura do contrato —, os royalties são pagos regularmente em razão da contínua exploração da marca e do suporte recebido. 

Entretanto, não existe uma regra única para fixar o pagamento. A maneira de calcular a taxa de royalties varia de acordo com o tipo de franquia. As franquias de serviço e aquelas que não fornecem produtos às unidades cobram entre 4% e 10% do faturamento bruto de cada franqueado.

Caso contrário, quando o franqueador é o fabricante do produto vendido nas unidades, a taxa de royalties é calculada a partir das compras realizadas no período de um mês. O franqueado paga em torno de 20% a 40% de taxa em cima de suas compras.

De acordo com a Lei de Franquias, os royalties são uma “remuneração periódica pelo uso do sistema, da marca ou em troca dos serviços efetivamente prestados pelo franqueador ao franqueado”. Nesse serviço, estão inclusos, o uso do know-how a respeito do funcionamento da franquia, dos métodos operacionais e tudo o que envolve a operação da unidade do franqueado.

Entretanto, é importante destacar que a legislação não estabelece quais tipos de royalties podem ser cobrados. Ou seja, não são impostas restrições em relação à forma como eles serão recebidos do franqueado, tampouco aos seus critérios de apuração, base de cálculo etc.

Por fim, vale lembrar que, assim como a taxa de franquia, a COF também deve fornecer informações claras quanto ao pagamento de royalties. Afinal, antes de fechar negócio, franqueados precisam saber quais serão os valores e se os mesmos serão fixos, crescentes ou decrescentes, dependendo do tempo e faturamento. 

Fundo de propaganda

Outra taxa que pode passar despercebida é o fundo de propaganda. Assim como os royalties, o valor também corresponde a um pagamento mensal, mas dessa vez é exclusivo para o investimento em ações institucionais que promovam a marca, seus produtos e conceitos de modo geral. 

Dessa forma, ainda que unidades possam realizar divulgações locais para sua região de forma específica, redes de franquias costumam utilizar estratégias de marketing que divulguem a rede como um todo — e não apenas uma unidade.

Geralmente inferior às outras taxas, o valor da taxa de propaganda gira em torno de 2% a 5% do faturamento bruto de cada unidade, podendo também ser estabelecido um valor fixo mensal. Detalhe importante: os franqueados têm o direito de conferir, no mínimo uma vez por ano, a prestação de contas de cada campanha publicitária realizada pela rede. 

Outras taxas

Alguns serviços extras, que não estão inclusos nos serviços normais delimitados pela taxa de royalties, também são cobrados pelo franqueador. Podemos utilizar imprevistos funcionais como, por exemplo, os que dizem respeito à manutenção de equipamentos. 

Além dela, a estrutura de compras também está incluída em tarifas, assim como uma possível licença de uso de sistemas integrados de gestão (exemplificando com a utilização de plataformas como a Central do Franqueado) está integrada no pagamento a franqueadores. Por fim, outras taxas também podem aparecer na COF. 

Por isso, é importante que o franqueado esteja atento na hora em que for fechar o negócio. Conhecendo a fundo e com propriedade todas as taxas que podem ser cobradas, o empreendedor tem menos chances de ter surpresas desagradáveis como operador de uma unidade.

A Central do Franqueado

A Central do Franqueado desenvolveu um portal de franquias com uma série de marcas estabelecidas, buscando conectar nossa audiência com nossos clientes franqueadores. Entre as categorias disponíveis, temos franquias de todos os formatos, valores e segmentos que vão te ajudar a alcançar tudo aquilo que é proporcionado pelo franchising. 

Em cada uma das redes do portal, você tem acesso simplificado a todas as taxas e valores necessários para se tornar um franqueado da marca. Dessa forma, é só encontrar aquelas que mais te interessam, entrar em contato com a franqueadora e, por fim, finalmente realizar o sonho do negócio próprio. Não deixe de conferir nosso portal de franquias!

Gostou do conteúdo? Então continue navegando pelo nosso site para aprender mais detalhes sobre o universo do franchising!

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Carlos Griebler

Redator em Central do Franqueado


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