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Gestão de Franquias

Conheça as principais responsabilidades de um franqueador

10 min de leitura Carlos Griebler


Conhecer as responsabilidades do franqueador antes de abrir uma franquia é um grande passo para todo e qualquer empreendedor. Para transformar uma empresa em uma rede de franquias, o gestor precisa assumir diversas funções. Para que o negócio prospere, é  preciso ter a garantia que as unidades funcionarão adequadamente.

Para te ajudar a ficar por dentro destes comprometimentos, a Central do Franqueado preparou para você um conteúdo com as principais responsabilidades de um franqueador

Neste artigo você vai ver:

O que é franchising?

Antes de aprender sobre as responsabilidades do franqueador, é importante entender o que significa franchising. Resumidamente, o franchising é um modelo de negócio em que o proprietário de uma marca concede o direito de uso para um investidor. Em outras palavras, é o franqueador fornecendo o direito de sua marca para o franqueado. O franqueado, por sua vez, replicou os padrões da franquia. 

O franchising é um modelo de negócio procurado por investidores com pouca experiência em administração de empresas. Isso acontece porque, diferente de outros investimentos, no franchising o franqueador deverá auxiliar o franqueado no processo de administração.

Isto é, um franqueador terá várias responsabilidades e comprometimentos com os seus franqueados. Continue lendo para aprender mais sobre as responsabilidades do franqueador!

Qual a importância das responsabilidades do franqueador?

Para um franqueador, manter as suas responsabilidades é indispensável. É através da dedicação do franqueador que os problemas dos franqueados serão resolvidos, contribuindo para o sucesso da rede de franquias. 

Afinal, o franchising é um caminho comprovadamente vantajoso para a expansão de uma empresa. A replicação de um modelo de negócio a ser gerido por novos investidores amplia os horizontes. Certamente, essa é uma das maiores motivações para o proprietário que quer franquear. Porém, ao conceder o direito de uso de sua marca a franqueados, novas preocupações tendem a aparecer.

Um franqueador preocupado deve se perguntar: os franqueados estão trabalhando de acordo com os padrões estabelecidos? As lojas estão vendendo bem e com qualidade? Quais localidades seriam interessantes para a inserção de novas unidades da rede? Qual a percepção dos diferentes públicos consumidores sobre a empresa?

Estar a par dessas e outras questões são obrigações do gestor de uma rede. Se você chegou nesse post por estar considerando transformar seu negócio em uma rede de franquias, aproveite a leitura para refletir se está pronto para assumir essas responsabilidades do franqueador.

Quais as responsabilidades do franqueador?

Agora que você entendeu o que é o franchising e qual a importância das responsabilidades do franqueador, que tal aprender mais sobre cada uma delas? Boa leitura!

Cada um dos itens a seguir aborda uma função diferente a ser realizada pelo franqueador. Todas elas exigem visão, organização e agilidade do profissional, pois colocam em jogo o sucesso da rede de franquias.

1. Responsabilidades do franqueador: formatar o negócio

Iniciar o processo de formatação de uma rede de franquias requer conhecimento profundo sobre as potencialidades e diferenciais da empresa. Assim, será possível impactar o mercado com mais precisão. Estabelecer os padrões que deverão ser seguidos por cada uma das unidades é o que fará o negócio ser reconhecido por diferentes públicos consumidores. O franqueador deve se atuar nesse processo, o qual consta de três partes fundamentais:

Análise de franqueabilidade

É preciso verificar se a proposta do negócio é adequada para ser replicada no formato de unidades de franquia. O proprietário deve analisar se os produtos e serviços poderão ser oferecidos com a qualidade necessária em suas lojas franqueadas.

Uma pesquisa de mercado é uma alternativa para isso. Afinal, conhecer o mercado antes de investir em uma determinada área de atuação é fundamental. Se você quer formatar uma franquia de hambúrgueres em uma localidade dominada por McDonalds, certamente vai enfrentar problemas e perderá vantagem competitiva.

Elaboração de Circular de Oferta de Franquia

O documento que rege os padrões estruturais a serem seguidos pelos franqueados é uma obrigatoriedade no franchising, de acordo com a Nova Lei de Franquias (nº 13.966/2019). O franqueador deve estruturar a Circular de Oferta de Franquia com todas as informações necessárias para que o franqueado administre a unidade da franquia. 

Lembre-se que a linguagem usada em uma Circular de Oferta de Franquia deve ser simplificada e acessível para diminuir a ocorrência de dúvidas por parte do franqueado. 

Também, na Circular de Oferta de Franquia, o franqueador vai disponibilizar para o franqueado informações sobre os diferenciais da marca, as vantagens competitivas e também tudo o que estiver relacionado ao pagamento de taxas, royalties e fundo de propaganda.

Homologação de fornecedores

A seleção de bons fornecedores de matéria-prima para as unidades de franquia é umas das responsabilidades do franqueador. As opções serão passadas aos franqueados, que por sua vez deverão manter sua unidade abastecida para que os produtos sejam normalmente produzidos.

Para escolher os fornecedores, é preciso considerar principalmente a qualidade dos insumos disponibilizados e a localização da empresa.

  • Qualidade: para garantir que os padrões de oferta nas unidades sejam mantidos;
  • Localização: para ter a segurança de que o fornecimento será entregue em tempo.

Dica: contar com o auxílio de consultorias especializadas na formatação de franquias é sempre muito válido. Principalmente para quem nunca franqueou um negócio. Assim, nenhum aspecto essencial passa batido e a empresa pode iniciar sua transição com mais segurança.

2. Treinamento, suporte e comunicação

Ser franqueador é contar com a eficiência de empreendedores responsáveis pela gestão das lojas da rede: os franqueados. Mas, para que isso aconteça, é fundamental prepará-los.

Acompanhar seu trabalho também é necessário para compreender suas dificuldades e ouvir sugestões relevantes para a saúde da franquia. Logo, são responsabilidades do franqueador proporcionar:

Treinamento

A atuação dos operadores nas unidades depende de sua capacitação. O franqueador possui o know-how essencial sobre o funcionamento e políticas de trabalho da empresa, sendo a principal referência profissional para os novos franqueados.

Uma recomendação é apostar na produção de conteúdo EAD. Além de ser uma opção prática, barata e acessível para a empresa, possibilita a participação do franqueador nas aulas sem que seja necessário seu deslocamento.

Lembre-se que um treinamento deverá ser atualizado constantemente. Por isso, materiais impressos vão exigir reimpressões e até mesmo reconstruções inteiras dependendo da quantidade de informações novas. Nesse sentido, alternativas que não envolvam mídias físicas apresentam melhor custo benefício.

Suporte aos franqueados

Problemas podem surgir a qualquer momento nas unidades de franquia e, em muitos dos casos, o franqueado não será capaz de resolvê-los por conta. O franqueador deve dispor de meios para prestar o suporte necessário para a normalização de atividades. Assim, o controle de qualidade da empresa é mantido.

Os franqueadores costumam usar aplicativos de mensagens para resolver problemas de franqueados. Porém, esta não é a saída mais fácil. Afinal, em aplicativos de mensagem como o WhatsApp, ruídos de comunicação são comuns. Mensagens ficam esquecidas e os franqueados sem resposta. 

Nesse sentido, é importante ficar atento às alternativas para prestar suporte aos franqueados. 

Relacionamento com franqueados

Primar por um relacionamento profissional próximo com os franqueados é o diferencial de um bom franqueador. Assim, é possível reunir sugestões, críticas e observações a respeito do funcionamento da franquia. 

São os operadores que vivenciam o dia a dia das lojas. Entender o que se passa pela rotina dos gestores é um caminho para delimitar metas e objetivos que considerem a evolução das unidades.

Soluções tecnológicas como um sistema para franquias são as mais recomendadas para facilitar o contato entre franqueador e franqueado. Desse modo, treinamentos, manuais para franquias e dúvidas dos franqueados podem ser resolvidas da forma mais adequada possível, melhorando a prestação de suporte.

3. Avaliar o funcionamento das unidades de franquia

Parte essencial do controle de qualidade de uma rede é a avaliação periódica das unidades. As auditorias servem para conferir se os padrões determinados estão sendo seguidos pelo franqueado e pelos funcionários. A vistoria no ponto comercial é fundamental para garantir que a experiência ofertada pelas lojas esteja acontecendo de forma ideal.

É claro que o franqueador não é a pessoa adequada para realizar as visitas de campo, pois isso demanda tempo de trabalho e deslocamento. Esse, entretanto, deve formar uma equipe qualificada de consultores que exercerá essa função. O papel do gestor será reunir as informações obtidas nas auditorias e elaborar intervenções quando necessário.

Estudar os resultados das auditorias é imprescindível para que novas estratégias em rede sejam formadas e políticas sejam revistas. O franqueador tem a responsabilidade de ser flexível em suas decisões, pensando no bem de toda a empresa.

Reuniões com consultores são necessárias, mas o encontro pessoal com os franqueados, mesmo com pouca frequência, também é importante. Independentemente, o franqueador deve estar por dentro do que acontece em cada unidade de franquia. 

4. Compreender o comportamento do público consumidor da rede

Além de observar a produtividade das lojas, é preciso prestar atenção em como os clientes da marca estão consumindo os produtos e usufruindo dos serviços. O dono de uma empresa que conhece os gostos e necessidades do público-alvo tem mais precisão ao estruturar a oferta da empresa. Para a criação de campanhas que visam venda em grande quantidade, por exemplo, isso faz toda a diferença.

É importante lembrar que de unidade para unidade, o comportamento dos consumidores pode mudar. Tendo consciência disso, é possível orientar os funcionários a terem abordagens que possam agradar os diferentes perfis de consumidores.

Pesquisas de avaliação feitas com os consumidores no momento da compra são ótimas para reunir dados em grande escala e de forma clara. Analisar quais produtos vendem mais em cada unidade também é uma maneira de entender mais sobre o perfil dos clientes.

5. Elaborar um plano de expansão com a definição de estratégias

A última das responsabilidades do franqueador que apresentaremos só pode ser exercida se as anteriores estiverem sendo feitas. Um plano de expansão bem-sucedido é resultado de uma rede bem estruturada e avaliada. 

O franqueador que resolve problemas e encontra oportunidades elabora estratégias certeiras de inserção da franquia em novos mercados, por exemplo, lançando novos produtos. Esses, devem ser previamente estudados.

  •  Pesquisas de campo

Fazer pesquisas de campo é o primeiro passo. É conhecendo a concorrência e o perfil de consumo da população que o franqueador se certifica de que é a hora certa (ou não) para a rede se expandir para determinado território. 

Lembre-se que analisar perfis, como o perfil comportamental, é recomendado também para escolher os melhores colaboradores. Ou seja, não é algo relacionado somente aos consumidores da franquia.

  • Selecionar franqueados

Depois disso, é momento de selecionar franqueados para a instalação de uma nova loja — o que, por consequência, proporciona mais responsabilidade de monitoramento do franqueador. Então, saiba desde já: expandir é ter mais trabalho.

  • Expansão em espiral

O formato de expansão em espiral prioriza o crescimento em localidades próximas às unidades já existentes, como uma forma de solidificar a atuação da empresa na região.

  • Treinamentos e auditorias

É claro que, além dessas funções, surgirão demandas específicas da empresa. Por isso, para que dê conta de tudo, todo franqueador deve contar com uma boa equipe franqueadora, constituída por profissionais que coordenarão os diferentes pilares da rede: entre eles, os treinamentos, as auditorias e a comunicação.

  • Tomada de decisões democrática

O gestor, ao optar por fazer de seu negócio próprio uma franqueadora, deve estar apto a trabalhar em grupo e a aceitar opiniões alheias. A visão de cada profissional deve ser considerada na tomada de decisões. Todo setor tem algo a contribuir para o crescimento da empresa como um todo.

A solução da Central do Franqueado

A Central do Franqueado desenvolveu um sistema de franquias especialmente para auxiliar franqueadores a cumprir com uma das suas principais responsabilidades: a prestação de suporte.

O Módulo Central de Atendimento ao Franqueado (CAF) vai resolver problemas de comunicação na sua franquia e manter os franqueados engajados. Também, o Módulo CAF permite ao franqueador agendar reuniões e realizar videoconferências em uma única plataforma. 

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Carlos Griebler

Redator em Central do Franqueado


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